sexta-feira, 4 de maio de 2012

PROJETO CULTURA E RELIGIOSIDADE AFRICANA - CONHECER PARA RESPEITAR


        
    
        A escola tem o compromisso de reforçar os valores sociais e morais, mas muitas vezes acaba, mesmo que de forma quase imperceptível, perpetuando e reforçando alguns preconceitos. Um exemplo claro do que falamos pode ser visto na forma como sempre se referiu ao Continente Africano. Suas principais considerações se relacionam com os problemas e sofrimentos desse povo, pouco se falando sobre sua cultura, sua história. Os negros aparecem nos livros didáticos sempre relacionados à escravidão, sofrimento, submissão, miséria. Pobres coitados sem história! Discriminados, maltratados, com uma cultura que se baseia na capoeira, candomblé, atabaques, safaris e roupas coloridas.    Como é possível que minimizando tanto a história do segundo maior continente do planeta e o lugar de onde, há milhões de anos, apareceram nossos ancestrais, podemos estar contribuindo para que os afro-descendentes sintam-se valorizados?A lei federal de número 11.645 de 2008 torna obrigatória a implantação do estudo da história e cultura indígena e afrobrasileira no currículo escolar das redes pública e particular
        A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias.
        Aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou desprezados pela educação brasileira. Uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

Um comentário: