A escola tem o
compromisso de reforçar os valores sociais e morais, mas muitas vezes acaba,
mesmo que de forma quase imperceptível, perpetuando e reforçando alguns
preconceitos. Um exemplo claro do que falamos pode ser visto na forma como
sempre se referiu ao Continente Africano. Suas principais considerações se
relacionam com os problemas e sofrimentos desse povo, pouco se falando sobre
sua cultura, sua história. Os negros aparecem nos livros didáticos sempre
relacionados à escravidão, sofrimento, submissão, miséria. Pobres coitados sem
história! Discriminados, maltratados, com uma cultura que se baseia na
capoeira, candomblé, atabaques, safaris e roupas coloridas. Como é possível que minimizando tanto a
história do segundo maior continente do planeta e o lugar de onde, há milhões
de anos, apareceram nossos ancestrais, podemos estar contribuindo para que os
afro-descendentes sintam-se valorizados?A lei federal de número 11.645 de 2008
torna obrigatória a implantação do estudo da história e cultura indígena e
afrobrasileira no currículo escolar das redes pública e particular
A Lei em si não
basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um
resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer
mudanças necessárias.
Aprendemos a
História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui
feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou
desprezados pela educação brasileira. Uma sociedade democrática e justa, inclui
todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções,
diferenças ou dominação.
Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!!
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